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Existem evidências da presença extraterrestre no antigo Egito

Existem evidências da presença extraterrestre no antigo
O Antigo Egito foi popularizado ao mundo por meio dos filmes hollywoodianos como sendo uma civilização de mistérios, pirâmides, tesouros e maldições. Assim filmes como “A Múmia”, “O Retorno da Múmia”, “Stargate”, dentre outros despertaram o imaginário popular e principalmente dos interessados em Ufologia que associaram certos aspectos enigmáticos desta civilização ao Fenômeno Extraterrestre.
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Atualmente em diversos sites na Internet também se divulga vários artigos que mostram supostamente a presença alienígena em artefatos egípcios, pinturas hieroglíficas e principalmente na forma como foram construídas as pirâmides e os templos colossais daquele antigo Império.

Eu estive no Egito em Maio e Junho de 2006, visitei as famosas pirâmides, a esfinge de Giza e diversos templos do Alto e Baixo Egito, além de fazer um cruzeiro pelo rio Nilo e constatei pessoalmente alguns destes enigmas. Pude perceber também que existe muito exagero em algumas afirmações veiculadas nos livros, filmes e sites, mas sem dúvida, a civilização egípcia era uma das mais sofisticadas do passado e aquele povo acreditava na vida além da morte…

A história do Egito começa por volta de 4500 antes de Cristo, quando sugiram os primeiros povoados agrícolas e termina com a conquista árabe em 641 depois de Cristo. Segundo a tradição egípcia os primeiros reis foram deuses e no princípio dos tempos, quando os deuses desceram à Terra, Ptah – deus do Céu e da Terra – reinou por 9000 anos, sendo o encarregado de realizar grandes obras hidráulicas e a canalização das águas do rio Nilo. Seu filho Rá – deus Sol – lhe sucedeu, reinando por 1000 anos. Outros deuses, como por exemplo, Osíris, Seth e Hórus chegaram a Terra em suas barcas celestiais. Posteriormente a este período de reinado o governo passou aos semi-deuses – metade homens e metade deuses.

Entretanto, pela grande quantidade de informação coletada em minha viagem, seria pretensão demais se eu quisesse escrever tudo que vi e analisei somente neste artigo. Por isso, vou destacar aqui certos enigmas que julguei importante e darei as respostas lógicas que colhi na ocasião. Certamente, você se surpreenderá ao final deste artigo.



Como e por quem foram construídas as pirâmides?

Hoje, existem 97 pirâmides inteiras no Egito… As pirâmides de Kéops, Kefren e Mikerinos tornaram-se mais conhecidas e muitas teorias foram elaboradas para explicar quem e como foram construídas.

Algumas teorias alternativas baseiam-se na idéia de que as pirâmides foram construídas por extraterrestres ou civilizações perdidas, como por exemplo, Atlântida. O defensor mais famoso da teoria extraterrestre é o escritor suíço Erich Von Däniken, que publicou sua hipótese em 1968 por meio do livro “Eram os Deuses Astronautas?”, baseando-se principalmente nas relações físicas e matemáticas contida nas pirâmides, supostamente desconhecida pelos egípcios.

Estaríamos diante da verdade? Não! Desde a época da Grécia antiga temos informações sobre a construção de tais monumentos. Segundo o historiador grego Heródoto, a grande pirâmide de Giza teria levado 20 anos para ser concluída, por 100 mil escravos e utilizando-se máquinas mecânicas. Todavia, hoje, acredita-se que seu relato seja um pouco impreciso…

Hoje, todos os egípcios têm sua teoria para a construção das pirâmides. Eles abominam a hipótese de que seres extraterrestres teriam construído suas pirâmides. Perguntei a dois estudiosos e guias egípcios, senhores Ihab e Galal sobre quem e como foram construídas as pirâmides e recebi de Ihab a seguinte resposta: “Naqueles tempos, os próprios egípcios eram recrutados para trabalhar na construção dos monumentos e recebiam do faraó como pagamento, alimentos e peças de cerâmica. Não eram escravos, embora as vidas dos pobres da época não fossem melhores que a dos povos aprisionados”.

“Era uma questão religiosa, pois se tratavam muitas vezes de monumentos funerários. Os egípcios acreditavam que o faraó era um deus. Assim, a pedido do faraó-deus realizavam as incríveis tarefas de erguer as pirâmides e templos. Além disso, os egípcios recebiam pagamento em alimentos para sua subsistência na época de seca do rio Nilo. Era necessário o trabalho de cerca de 10 a 40 mil homens ao longo de mais ou menos 20 anos para a construção das pirâmides. Blocos de calcário eram extraídos das pedreiras com martelos de madeira e outras ferramentas, que hoje podem ser vistas no Museu do Cairo e o transporte era feito em barcos pelo rio Nilo. Ao chegar ao destino, os blocos eram arrastados até uma rampa em torno da primeira camada de pedras da pirâmide. Para isso, utilizavam troncos para rolar as pedras”, disse Galal. Visitei o Museu do Cairo em 01 de junho de 2006, sendo que seria necessário pelo menos 20 dias para você apreciar rapidamente os milhares de artefatos e peças ali existente. No segundo andar é fantástico visualizar todo o tesouro do faraó Tutankamon e um destaque especial é visualizar atentamente a “Sala das Múmias Reais”, que reúne 11 múmias de faraós, princesas e altas autoridades da época, inclusive a múmia de Ramsés II… Entretanto, chamou a minha atenção a vitrine, onde estão amostras as ferramentas pertencentes à IV Dinastia, que foram utilizadas na construção da grande pirâmide. Podem ser apreciados martelos de madeira, as esquadras com prumos e os ponteiros de cobre.
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Além disso, escavações arqueológicas encontraram inúmeras gravuras dos egípcios usando suas ferramentas primitivas, mostrando a técnica de como eram utilizadas nas construções daquela época.

Assim, uma vez que os construtores das pirâmides tinham um perfeito conhecimento de geometria, engenharia, arquitetura, matemática e astronomia, as teorias fantásticas perdem força e fica claro que não existe nada de inexplicável. As pirâmides foram sofrendo evoluções na sua arquitetura e é de conhecimento público que esta forma é a mais fácil para construção de grandes estruturas. Foram muitos séculos para que os egípcios aperfeiçoassem essa técnica e chegassem ao modelo perfeito das pirâmides de Kéops, Kefren e Mikerinos. Ainda que várias dúvidas persistam sobre alguns detalhes de sua construção, as teorias alternativas na verdade levantam mais perguntas do que resposta, sendo que não existem provas e nem vestígios de como os extraterrestres teriam elaborado tais monumentos. Portanto, não foi construído por extraterrestres!



Extraterrestres na mastaba de Ptah-Hotep?

Visitei no dia 06 de junho de 2006, o complexo funerário de Saqqara, distante 30 km ao norte do Cairo e que foi a primeira pirâmide construída pelo arquiteto-médico real Imhotep, com 62,5 metros de altura.
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A pirâmide escalonada de Saqqara ou de Zoser pertence a III Dinastia e está corroída pela erosão, mas ainda está inteira e atualmente é cuidada pelo Governo egípcio. Na região estão várias mastabas importantes, como por exemplo, a de Akhti-Hotep, Ptah-Hotep e Kagemni, dentre outras.

No ano de 2004, circulou matéria sensacionalista na Internet onde se divulgou suposta foto de um suposto extraterrestre do tipo “gray”, tirada por um turista, em visita a Mastaba de Ptah-Hotep.

A matéria informava que o suposto deus-extraterrestre estava recebendo oferenda de uma ave e contrastava com os personagens típicos da época, pois possuía “olhos avantajados e escuros, corpo magro, pequeno e sem o tom colorido dos demais… descrição muito parecida com a de relatos de avistamentos de extraterrestres do tipo gray”.

Infelizmente não se trata de um alienígena, mas da representação da flor de lótus, que é um símbolo sagrado que evocava o renascimento ou a ressurreição. No Egito Antigo existiram duas espécies nativas de flores de lótus: o branco (nymphaea lotus) e o azul (nymphaea cerúlea). O lótus azul é o que aparece nos hieróglifos da maioria dos templos.
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Pude observar em vários templos que visitei a flor de lótus como símbolo sagrado e relacionado inclusive com a lenda da ressurreição de Osíris e que é bem diferente da fotografia em questão que está inclusive, fora de foco no site da Internet.



Seres com capacetes no Vale dos Reis…

Uma grande montanha em forma de pirâmide domina a paisagem no Vale dos Reis. Acredito que este visual piramidal motivou os antigos egípcios a escolherem aquela área como um lugar de descanso eterno.

Estive no Vale dos Reis, a principal necrópole real egípcia no dia 05 de junho de 2006 e são numerosos os túmulos ali existentes com pinturas exuberantes, sendo que ainda muitos dos proprietários não foram identificados pelos arqueólogos… Entretanto, entre os túmulos existentes já catalogados, temos a famosa tumba de Tutankamon, de Ramsés IX, de Seti I, de Ramsés VI e de Horemheb.
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Percebi que não é somente nas tumbas do Vale do Reis que se encontram pinturas coloridas e realistas, mas em outros templos do antigo Egito e nos túmulos do Vale das Rainhas, por exemplo, é possível visualizar diversos temas e cenas do cotidiano daquela antiga civilização. Tais desenhos são muito impressionantes e reproduzem cenas: de submissão de outros povos por meio de guerras, de oferendas diversas, da vida social, cultural e econômica, de trabalhos agrícolas, de aspectos astrológicos e astronômicos, mas principalmente dos ritos funerários de passagem para a outra vida. Chamou a minha atenção à tumba de Ramsés VI – também conhecida como KV9, descoberta pelo pesquisador James Burton nos anos de 1820. Trata-se de uma das tumbas mais conservadas do Vale dos Reis, localizada em lugar privilegiado na parte central do vale e ao lado da tumba de Tutankamon.

Esta tumba de Ramsés VI com tetos altos e amplos corredores pertencente a XX Dinastia, possui decoração muito diferente da utilizada pelos faraós anteriores e alguns pesquisadores de Ufologia acreditam que certos desenhos existentes no seu interior seriam a representação de seres com capacetes, provenientes das estrelas. Onde está localizado o sarcófago de granito percebe-se uma decoração com cenas do “Livro das Portas” e no teto desenhos astronômicos. Este livro descreve a viagem noturna do Sol pelo rio do além, que passa pelas regiões das doze horas, transpondo doze portas sucessivas cujos guardiões têm nomes aterradores. Em outro recinto existe decoração com cenas do “Livro das Cavernas”, que mostram um além dividido em seis regiões, como se fossem grutas fechadas. O faraó-deus passa a noite no mundo dos mortos, onde se desloca de barco, passando por provações no além antes de renascer pela manhã.

As crenças funerárias dos egípcios também estão presentes na câmara principal, na qual vemos o céu pintado de azul escuro e coberto de estrelas amarelas que representa a deusa Nut, divindade do céu. Simbolicamente, os tetos são como parte do próprio espaço.

No que diz respeito às estranhas figuras de capacete que aparecem na tumba de Ramsés VI, e que também aparecem em outras tumbas, são representações dos habitantes do mundo dos espíritos ou do além.
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Em outras tumbas do Vale dos Reis podem se ver outras criaturas com cabeça esférica (semelhante a um capacete) e também com antenas, feições estranhas ou mutiladas. Porém, minha opinião pessoal é de que não é correto interpretar tais figuras fora da mentalidade de um egípcio daquela época… Não se pode afirmar que se trate pura e simplesmente de alienígenas, a não ser que estes habitem supostamente o mundo do além! Seria possível esta hipótese? Penso que é mais sensato acreditarmos que seriam seres imaginários, supostos habitantes de um mundo que não existe no plano real, todavia dentro de uma crença religiosa.



Um registro histórico no final de 1800…

Na atualidade, raros são os registros de observações de OVNIs – Objetos Voadores Não Identificados nos céus do Egito. Entretanto, no “Bulletin de l’Institut Egyptien”, do ano de 1893, p.326, consta um relato interessante de uma observação inusitada feita pelo Dr. Abbate Pacha, vice-presidente do Instituto Egípcio naquela época. Está registrado que ele passou uma noite no deserto junto às pirâmides, em companhia do Sr. William Groff, membro do Instituto Egípcio. No Boletim está relatado: “Às oito horas da noite, percebi uma luz em borneio, lentamente cercando a terceira pirâmide, quase na altura do ápice; era como uma pequena chama. A luz deu três voltas e desapareceu. Observei atentamente essa pirâmide durante uma boa parte da noite; às onze horas tornei a ver a mesma luz, mas desta vez, era de cor azulada; subiu lentamente, quase em linha reta, chegou até certa altura, e acima da cúspide do monumento desapareceu”.

Consta que o Sr. William Groff entrevistou os beduínos, descobrindo que a misteriosa luz já havia sido observada freqüentemente por eles e, segundo a tradição local, existia há muitos séculos. Os árabes atribuíam essa luz aos espíritos guardiões das pirâmides. Na época não foi possível achar uma explicação natural para aquele fenômeno. Finalizo com as seguintes indagações: seria o fenômeno relatado de origem natural ou sobrenatural? Seria de origem astronômica ou estaria relacionado ao Fenômeno Extraterrestre? Uma coisa é certa, os mistérios egípcios são profundos… Vale à pena meditarmos sobre eles… Mas de forma sensata e com os pés no chão!

fonte: http://www.portalburn.com.br/