Voo entre Governador Valadares e Ipatinga teria revelado grande objeto, extremamente veloz, subindo ao céu.
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A Operação Prato é um dos poucos episódios brasileiros legitimamente reconhecidos pela maioria dos pesquisadores e ufólogos. Além dele, o caso do ET de Varginha (1996) e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil (1986) são outros registros relevantes no país.
Na ufologia, até hoje há o predomínio de três teorias formuladas na década de 50, conforme explica o pesquisador Hélio Amado Rodrigues.
“A hipótese interdimensional acredita que a origem desses fenômenos não necessariamente procede de algum local do espaço à nossa volta, podendo estar coabitando conosco. E há também a visão psicossocial, segundo a qual todos esses fenômenos são psicológicos e antropológicos”, diz.Porém, a teoria de vida extraterrestre é a mais aceita no Brasil. Quem já viveu alguma experiência nesse sentido não tem a menor dúvida, como é o caso do piloto Toninho Monteiro, 59, com 22 anos de experiência na aviação.
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Em 2012, ele foi levar um passageiro a Governador Valadares, na região do Rio Doce, e voltou sozinho para Ipatinga, no Vale do Aço. Por volta de 15h30, quando já estava sobrevoando esse município e foi avisar ao controle aéreo, o rádio ficou mudo. “Como o dia estava nublado, aproveitei para tirar fotos da cidade, porque nunca a tinha visto toda encoberta”, lembra.
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Quando o piloto virou-se para a direita, veio a surpresa. “Vi um clarão entre duas nuvens e um objeto grande. Consegui fotografar duas vezes, mas ele subiu na vertical numa velocidade imensa, e não consegui filmar. Desconheço outra aeronave que voa como aquele objeto”, conta.
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Segundo Toninho, o objeto tinha o formato de duas tampas de panelas unidas, e, em cima, uma luz muito forte. “Não tinha como o Sol se refletir na aeronave porque ele estava na minha frente. A partir desse dia, percebi e entendi que nós não estamos sozinhos. Achei fascinante”, afirma.
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A “Revista UFO”, mais antiga publicação sobre discos voadores do mundo, com 35 anos de existência, recebe até 300 imagens por mês, que são submetidas a um grupo de análise com peritos, engenheiros e técnicos especialistas. Cerca de duas ou três das 300 imagens são classificadas como objetos não identificados. As demais são explicadas.
Literatura. Diante de uma bibliografia muito escassa e do grande volume de relatos em que testemunhas afirmam ver desde o tipo clássico de óvni até objetos metamórficos, o presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU),
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Thiago Luiz Ticchetti, escreveu dois livros com a tipologia dos UFOs e dos extraterrestres mais comuns.
“A metodologia foi a mesma: eu procurei casos com maior quantidade de informações em detalhes, em que tinha o local do avistamento, a data, o nome das testemunhas e a descrição detalhada do objeto. Pesquisei mais de 1.900 casos, depois cheguei a 771 deles com todas as informações que queria. Daí surgiu a classificação com 40 tipos de objetos (naves)”.
Ticchetti é um dos palestrantes participantes do XX Congresso Brasileiro de Ufologia, que acontece até hoje em Belo Horizonte, simultaneamente ao I Encontro de Ufologia Avançada de Minas Gerais.
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