O que
constituiria uma prova?
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No seu
livro, The Report on Umdentified Flying Objects, editado em 1956, o falecido
Capitão-de Mar-e-Guerra Edward J. Ruppelt, ex chefe do projeto (Livro Azul) da
Força Aérea, grupo designado para a investigação de objetos voadores não
identificados, coloca o problema desta maneira:
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“Faz-se necessário
que um UFO aterrisse no rio Entrance, no Pentágono, próximo aos escritórios dos
chefes do Estado-Maior Conjunto? Ou é uma prova quando uma estação de radar
detecta um UFO, envia uma aeronave para intercepta-lo, o piloto do jato o vê,
localiza-o com seu radar, somente para constatar que o UFO se afasta a uma
velocidade fenomenal? É uma prova quando um piloto dispara num UFO e confirma
sempre a mesma história, mesmo sob ameaça de ser submetido a corte marcial? “
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Pouco antes
de sua morte, o psicólogo Carl Jung procurou alertar –nos sobre o prerigo de
ignorar o problema com os UFOS.
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No seu livro
Flying Saucers, publicado em 1959, Jung escreveu: preciso correr o risco mesmo
que isto signifique colocar em perigo minha reputação, tão arduamente
conquistada, pela autenticidade, integridade e raciocínio científico. Posso
assegurar aos meus leitores que o faço sem preocupação.
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Para ser
franco estou preocupado por todos aquele que foram pegos de surpresa pelos
acontecimentos em questão e confundidos por sua natureza incompreensível.
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Desde que,
até onde sei, ninguém teve ainda consciência de se mexer para examinar e
definir as possíveis conseqüências psíquicas dessa mudança prevista, considero
meu dever fazer o que posso nesse sentido. Assumo esta tarefa ingrata com a
certeza de que meu cinzel não esculpirá a pedra dura que vau encontrar.”
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Jung
estava certo. A pedra ainda resiste ao cinzel.
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“Até agora,
a maneira mais comum de se tratar o fenômeno tão recente, que causa uma séria
reorganização de nossos conceitos preestabelecidos, é ignora-lo completamente
ou criticar aqueles que testemunham a respeito.”
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Entre muitos
da comunidade cientifica pressente-se uma sensação predominante de que estamos
para dar um salto importante sobre a compreensão de tempo, matéria e realidade.
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Então, por
que os cientistas permanecem relutantes em reexaminar sua pressuposições sobre
os UFOS?
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Recentemente,
discuti a respeito dessa mentalidade fechada com o psicólogo e estatístico Dr.
David Saunders, da Universidade de Colorado, que já tem reunido e computado
perto de sessenta mil informações sobre visões de UFO, Saunders fez-me recordar
uma velha história sobre um professor de recursos animais, que entrou
certa manhã na sala de aula conduzindo uma mula por uma corda e carregando um
porrete:
“- Senhores,
hoje discutiremos como lidar com uma mula.”
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Com o que,
deixou cair a corda, deu uma volta e desferiu violento golpe na cabeça do
animal. Então, voltou-se para a classe e disse:
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“- Primeiro,
temos que conseguir a atenção da mula.”
FONTE: Titulo do original norte-americano:
Beyond Earth: Man’s Contact With UFOs.
LEIA A PRIMEIRA PARTE:
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