Segundo um cientista russo, nossa civilização deve se preparar para repelir um ataque do espaço. Não, nós não lutaremos contra alienígenas ainda, mas as civilizações alienígenas em potencial não são a única ameaça para a humanidade.
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De acordo com Konstantin Sivkov, um membro da academia russa de mísseis e artilharia e alto capitão do exército russo, ele declara que precisamos criar armas para defender a Terra de um ataque de asteroides.
Em um artigo publicado pelo jornal VPK News, o comandante russo sugeriu que a comunidade internacional precisa trabalhar em uma arma que tenha a capacidade de repelir corpos celestes potencialmente perigosos.
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O cientista acredita que a ameaça representada pelos asteróides para a humanidade merece a criação de uma arma internacional para combatê-los. "Diante do perigo da extinção do ser humano como uma espécie biológica, todos os nossos conflitos geopolíticos são como a luta de uma criança em uma caixa de areia em um brinquedo", disse Sivkov.
O especialista propõe destruir os asteróides com mísseis que possuem ogivas termonucleares auto-guiadas e criar "um sistema de controle regular ou omnidirecional do espaço que circunda a Terra" para a detecção de asteroides perigosos.
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Além disso, Sivkov afirmou que o sistema proposto deve ser controlado por um "conselho científico", enquanto empresários, políticos, soldados e "representantes de qualquer estrutura militar" que produzam "teorias canibais sobre a redução razoável da população" não precisam estar envolvido no processo de tomada de decisão nesse sentido.
O especialista acredita que o projeto que ele propôs recentemente é, de fato, uma meta possível, porque, apesar dos altos custos do projeto, "apenas 25 a 30% do atual orçamento militar dos EUA seria necessário".
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Considerando-se que gastos militares dos EUA para o ano fiscal de 2018 são, de acordo com a aprovação da administração Trump, 700 bilhões de dólares, a iniciativa de Sivkov custaria menos para a comunidade internacional, ou seja, apenas 210 mil milhões de dólares. Considerando que vários países participariam do programa, o projeto é relativamente barato. Mas, novamente, quem pode dar um preço à sobrevivência da raça humana?
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