Dois dos principais casos da Ufologia Mundial que deram origem a chamada Ufologia Moderna.
Introdução
O piloto civil Kenneth Arnold, na época com 32 anos, voava de Chehalis para Yakima, no estado norte americano de Washington, no dia 24 de junho de 1947. Ele participava das buscas a um avião C-46, da marinha norte americana, que desapareceu na região das Montanhas Cascade. Arnold estava a bordo de um monomotor, nas proximidades do Mount Rainier, quando avistou o que definiu como nove "pires voadores". Os objetos voavam em formação e "deslizavam como um pires sobre a água". "Voavam perto do cume da montanha, como que numa cadeia diagonal, como se estivessem todos ligados", afirmou posteriormente.
"Observei-os durante três minutos. Eram chatos como uma torta e tão brilhantes que refletiam o Sol como um espelho. Nunca vi uma coisa tão rápida, pois sua velocidade era da ordem de 2.000 km/h". Ao retornar, o piloto foi entrevistado por jornalistas e seu caso foi divulgado, dando origem à moderna Ufologia.
No dia seguinte, 25 de junho, o piloto concedeu uma entrevista para uma rádio de Pendleton, Oregon. Durante a entrevista ele afirmou que os objetos deveriam estar a aproximadamente 30 km de distância de seu avião.
Representação do momento em que Kenneth Arnold observa discos voadores próximo ao Mount Rainier, no estado de Washington (EUA)
Kenneth Arnold mostrando um desenho de um dos discos observados
Mapa da região onde ocorreu o avistamento de Kenneth Arnold. Em toda a região houveram pelo menos outros 17 avistamentos de estranhos objetos na mesma data
Caso Vila Santina
Introdução
Em 14 de agosto de 1947 o pintor italiano Repuzzi L. Johannis encontrava-se em uma área campestre na região de Vila Santina, em Carnia, na Itália, pintando a paisagem local. Era aproximadamente 9 horas da manhã quando ele percebeu a presença de um objeto discóide pousado no campo, a uns 50 metros de onde se encontrava. Ao lado do objeto havia 2 homenzinhos de 1 metro de altura que vestiam macacões azuis-escuros, com punhos, cinto e colarinho vermelho de cor vermelha. Havia um capacete cobrindo a cabeça. Apenas o rosto ficava descoberto. Através desta abertura podia-se observar o rosto dos seres que era de coloração marrom esverdeada, com olhos grandes e redondos. Não tinham pelos no rosto. Seu nariz era reto e comprido, com uma espécie de "V" na ponta. A boca parecia uma rachadura em forma de "V" invertido.
A princípio o pintor achou que tratava-se de uma brincadeira de crianças e gritou em sua direção. Ao ouvir o grito um dos seres sacou um objeto do cinto e apontou na direção da testemunha. Do objeto saiu uma fumaça que ao atingir Johannis paralisou-o derrubando-o no chão. Eles se aproximaram da testemunhas imobilizada e pegaram o pincel de sua mão. O pintor observou a mão do estranho ser que continha 8 dedos, sendo 4 opostos entre si, e de coloração esverdeada. Após isso os seres subiram no objeto que decolou e desapareceu.
Representação dos tripulantes do disco voador observado por Repuzzi L. Johannis