A paralisia, quando causada supostamente por seres de outros planetas, é uma conseqüência terrível e traumatizante vivida pelo abduzido. Um caso famoso envolvendo este tipo de seqüestro aconteceu em 1978, em uma fazenda denominada La Borralla na província de Huelva, região de Villablanca, um pequeno condado a aproximadamente oito quilômetros da fronteira da Espanha com Portugal.
A família Peñate Sánchez era encarregada de realizar a vigilância do local. Nem Juan, o chefe da família e um experiente sentinela, nem sua esposa, Dolores Sánchez Moreno, nem tampouco o filho e principal protagonista do acontecimento, Esteban, recordam a data exata da ocorrência. A única pista do relato levaria a levantar uma data de verão no ano de 1978.
Naquela tarde, Juan pediu ao filho Esteban que fosse até uma árvore existente num pomar perto da fazenda, a cerca de um quilômetro. O pastor de La Borralla, como era de costume, havia deixado ao pé da mencionada árvore uns pacotes de cigarro.
Esteban Peñate Sánchez, naquela época com quinze anos, encaminhou-se sozinho até o referido lugar. Apanhou os pacotes de cigarro e iniciou o trajeto de volta. Depois de ter dado uns cem passos, Esteban relata que sentiu um calor muito forte e resolveu parar. Quando olhou para cima viu um objeto redondo de cor semelhante à da amora. Segundo seus relatos, o artefato tinha um brilho muito forte, entretanto não iluminava ao seu redor. Assustado, o garoto tentou se mexer para fugir, mas não conseguiu. Podia ver, sentir, escutar, entretanto não conseguia mover sequer uma sobrancelha.
A vítima permaneceu nessa posição por aproximadamente dez minutos. Tempo mais que suficiente para forçar os músculos e, por certo, para reter as imagens de tudo que acontecia ao seu redor e, sobretudo, daquele objeto silencioso e circular.
Esteban achou estranho não ter escutado qualquer tipo de ruído na área. Segundo ele, há muitas perdizes por ali e é normal vê-las voar ou ciscar, e achou que se estavam no local deveriam ter ficado paralisadas como ele.
O estranho objeto não se aproximou, ficou parado naquela posição todo o tempo. Subitamente, a nave começou a se afastar e sumiu para os lados de Portugal. Então, o garoto pôde andar e saiu apavorado em disparada para casa.
Naquela noite a testemunha não conseguiu dormir. Por vezes se aproximou da janela para observar o céu. No dia seguinte, Esteban voltou ao local do avistamento, mas nada notou de anormal. Só houve um detalhe que o deixou intrigado: a parte superior da árvore onde o pastor havia deixado os cigarros estava amarelada. O mesmo acontecia com uma pereira silvestre bem próxima.
Poucos dias depois, o pai de Esteban protagonizou outro interessante contato com um objeto de características similares ao artefato visto pelo filho. Até hoje, nenhuma prova dos contatos foi encontrada.
Referências: Arquivos de J. J. Benítez