Nas imagens feitas por um helicóptero que mostrava o céu escuro e chuvas na capital paulista, em determinado momento cruza a tela um estranho objeto voador.
O registro, feito sobre a zona sul de São Paulo, por volta das 17h50, chamou a atenção até mesmo do apresentador José Luiz Datena, que estava conversando, por telefone, com o engenheiro Hassan Barakat, do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo, a respeito das chuvas, e com o Capitão André Elias, do Corpo de Bombeiros.
“Ó o avião passando lá. É avião ou disco voador. Não pode ser disco voador porque quando o programa começa a falar de disco voador é porque está no fim, já já sai do ar. Então não é disco voador, é avião”, disse o apresentador.
O vídeo foi mostrado para pilotos civis e militares. Entre as possíveis explicações é que seria um avião de pequeno de porte que estava decolando ou pousando do Campo de Marte, aeroporto localizado na zona norte da cidade de São Paulo, no bairro de Santana.
Hoje esse aeroporto não conta mais com linhas comerciais regulares, predominando o tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, a denominada aviação geral. Entretanto, pela velocidade do objeto/avião, alguns experts discordaram da explicação.
Surgiram estimativas de que o objeto estivesse a velocidade está próxima de 800 metros por segundo, ou seja, 2.280 km/h, duas vezes a velocidade do som! Mas, segundo os pilotos consultados, mesmo naquela altitude, teria estourado janelas de vidros de vários prédios.
Levantou-se então, baseado na velocidade, que fosse um avião de caça, um F-5, que fazem manutenção no Campo de Marte. Porém devido ao comprimento restrito daquela pista, eles pousam em Guarulhos e após serem desmontados são transferidos via terrestre para lá. Além disso ele tem uma cor verde, algo que se notaria nas imagens.
Mas segundo um piloto privado consultado por mim, o Campo de Marte restringe operações a aeronaves com certa envergadura devido à largura mais estreita de suas pistas de taxiamento. Os Legacy 600 e 650, por exemplo, sofrem com essa restrição. E quanto ao Flight Radar, ele não registra todo o tráfego quando está a menos de 3.000 pés de altitude.
Uma outra explicação, essa é que está sendo a mais “aceita” entre os aeronautas consultados, é que se trata de um helicóptero Dauphin. Este modelo de aeronave tem uma característica peculiar, que é o “Fenestron”, ou seja, o rotor de cauda, que é patenteado e exclusivo deste fabricante.
Em alguns vídeos com alta resolução, é possível notar esse detalhe da cauda no final da imagem e também que a aeronave tem uma pintura bicolor, parecendo que tem o dorso azul ou preto. A sua velocidade, entre 140-150kt (260-280 km/h), é compatível com a apresentada no vídeo.
Além disso, segundo especialistas consultados, na imagem é possível ver ao fundo a Serra da Cantareira, podendo assim estimar que a aeronave está com proa (indo na direção) de Sorocaba ou Jundiaí, rotas bem comuns para helicópteros… No vídeo o objeto cruza sua linha de rota, desde que aparece até o limite do observado pela câmera em 7 / 8 segundos. Perceba que a dimensão do objeto durante toda a rota permanente a mesma.
No minuto 0:25 passou sobre minha casa e eu o vi com meus olhos (formato tic-tac, prata azulado, sem som, sem asa, sem janela, sem cauda, sem hélice, sem boom sonico). E não era o grupo do Geiv, nem F5, muito menos super helicóptero (estes eu vejo todos os dias aqui na zona sul).
Usando uma medida conservadora, sobre o horizonte temos 1.000 metros percorridos por segundo (estimativa). Então, 7 km dividido pelo tempo de 7 segundos dá 1 km por segundo vezes 3.600 (segundos por hora). Isso equivale a uma velocidade média de 3.600 km/h, bem mais até que o meu cálculo anterior; ou seja, agora na Mach 10,58.
Mais informações acesse: Investigação OVNI | Por: Thiago Luiz Ticchetti
