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Caso Valensole,


A testemunha foi um agricultor que, segundo os pesquisadores do caso, seria incapaz de inventar tamanha história.
Naquela manhã, o camponês estava na sua própria propriedade realizando trabalhos rotineiros. Às seis da manhã resolveu fazer uma pequena pausa para descansar. Subitamente escutou um silvo breve e seco. Fez uma busca rápida com os olhos pelas proximidades mas nada de estranho encontrou. Intrigado, resolveu fazer uma varredura rigorosa indo até a direção de onde tinha ouvido o estranho ruído.
Chegou bem próximo a um monte de pedras e, quando conseguiu olhar atrás delas, ficou intrigado com o que viu: era um objeto semelhante a uma bola comum, do tamanho de um automóvel Dauphine.
Curioso, continuou andando na direção do estranho objeto. Observou que junto ao artefato havia duas figuras desconhecidas. Pareciam duas crianças. O agricultor se aproximou mais dez metros. Agora podia notar que dois seres estavam agachados. Um de costas e outro de frente olhando para uma das plantas de alfazema.
Ainda mais intrigado, o camponês se aproximou mais um ou dois metros. Foi quando um dos seres, aquele que estava de frente, o viu. Pareceu assustado e ambos se ergueram prontamente. Aquele que estava de costas, ergueu algum objeto pequeno com a mão direita e o apontou em direção à testemunha. A partir deste momento, uma paralisia total tomou conta do corpo do camponês. Podia ver, sentir, escutar, mas não conseguia mover sequer um dedo.
O estranho ser guardou o objeto na cintura e começou a discutir com o companheiro. A testemunha conta que pôde assim observá-los melhor. Eram pequenos de pouco mais de um metro de altura. Suas cabeças eram grandes, vestiam macacão azul-escuro e, na cintura, portavam objetos semelhantes a estojos. Tinham a pele lisa e um pouco branca. Não tinham pálpebras mas seus olhos eram idênticos aos nossos. Entretanto as bocas não passavam de um rabisco e pareciam não ter pescoço. Não tinham nem cabelos e nem pêlos aparentes.
Durante alguns minutos os seres se comunicaram entre si emitindo sons desconhecidos para o agricultor. Mesmo não podendo realizar qualquer tipo de movimento, o camponês conta em seus relatos que não sentiu medo e que os seres lhe passavam sensação de tranqüilidade.
Então os dois estranhos visitantes subiram no artefato por uma espécie de escada que se recolheu, em seguida, como uma porta de uma escrivaninha. A enorme bola tinha em seu superior uma cúpula transparente por onde o agricultor pôde ver por alguns instantes os dois seres se ajeitando em seus devidos lugares.
O objeto começou a subir até cerca de um metro do solo e voou indo em direção à algumas colinas. Percorrido cerca de trinta metros, o misterioso aparelho acelerou bruscamente sumindo em questão de segundos. A testemunha ainda ficou paralisada por dez a quinze minutos, tempo que não sabe ao certo estimar. Depois recuperou totalmente os sentidos.
Referências: Arquivo UFO, 1998.

#CASOSREAIS

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