Relato inédito indica que a missão na Amazônia nunca teve fim, que os contatos continuaram e que militares norte-americanos comandaram as atividades
Mesmo tendo sido finalizada há três décadas e meia, a mais robusta missão militar de investigação ufológica da história ainda suscita debates e levanta polêmicas.
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A Operação Prato, conduzida secretamente pela Força Aérea Brasileira (FAB) no litoral fluvial do Pará, entre os meses de setembro e dezembro de 1977, foi a mais colossal atividade já realizada por militares para se investigar o Fenômeno UFO, que na época se manifestava geralmente na forma de bolas de luz, apelidadas pelos ribeirinhos de “chupa-chupa”. Eram objetos não identificados que emitiam raios de luz contra as vítimas, semelhantes a emissões de laser, através dos quais extraíam sangue. Foram centenas de casos, em especial na ilha de Colares, epicentro das manifestações, que resultaram em pelo menos quatro óbitos conhecidos.
A operação já foi amplamente exposta em diversas edições pela Revista UFO e nesta série, que tem perseguido o assunto obstinadamente desde os anos 80, quando tinha o formato da extinta Ufologia Nacional & Internacional. Já naquela época recebemos de fontes anônimas dezenas de páginas de documentos sobre aquela missão militar, que, evidentemente, apesar de ainda vivermos no fim da Ditadura Militar, foram parar nas nossas páginas e ficaram conhecidas em todo o país.
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Mais de 10 anos depois, em 1997, período em que continuamos nossa busca determinada por mais evidências sobre a Operação Prato, a UFO obteve uma entrevista bombástica e exclusiva com o homem que a comandou, o coronel Uyrangê Hollanda.
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Suspeita-se, com razão, que um volume imensamente maior de documentos, e certamente mais contundente, continua nas mãos da Força Aérea Brasileira (FAB), e isso não parece que virá à tona tão cedo. Que segredos inconfessáveis são estes?
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O militar procurou este editor e confirmou o que em parte já se sabia: que a Aeronáutica chegou a obter mais de 500 fotografias de discos voadores e sondas ufológicas, cerca de 16 horas de filmes em formato super 8 mm e 16 mm e centenas de depoimentos de testemunhas e vítimas, formando um calhamaço de cerca de 2.000 páginas.
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O volume de informações que a Operação Prato produziu é assombroso e foi confirmado, em 2008, pelo brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e homem de destaque no meio militar brasileiro, que ainda atestou a idoneidade de Hollanda [Veja edições UFO 141 e 142, agora disponível na íntegra em www.ufo.com.br]. Simplesmente, não há conhecimento, em lugar algum do mundo, de uma ação militar que tenha obtido tamanha documentação e tão impressionantes resultados — e tudo oficialmente, conduzido por militares em missão oficial e pagos para executá-la.