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Relatos sobre óvnis, abduções e ETs que você precisa conhecer

Os relatos mais bem documentados de contato extraterrestre na Rússia, no Irã, nos EUA (incluindo o caso Roswell) e até no Brasil

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Corpos que voam com velocidades incríveis, emitindo luzes capazes de cegar e deixando marcas no chão e em pessoas. Relatos de quem já viu um objeto voador não identificado (óvni) são cheios de mistério e um quê de charlatanismo. 

Os ufólogos – gente que investiga essas ocorrências – afirmam que 95% dos avistamentos de disco voador são engano: na maioria das vezes, não passam de um equipamento aéreo incomum, um fenômeno eletromagnético ou pura invenção. De olho na estatística, MUNDO ESTRANHO reuniu casos cheios de evidências, documentados por governos e que nem investigações militares minuciosas conseguiram explicar.
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ROSWELL (EUA), 1947
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Um dos incidentes mais investigados da história permanece sem explicação, abrindo margem para teorias conspiratórias
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O fazendeiro William Mac Brazel era acostumado a encontrar peças de balões meteorológicos em sua propriedade, a cerca de 50 km de Roswell, sudoeste dos EUA. Em 1947, descobriu que a imprensa tinha interesse por evidências de alienígenas na região e só então deu atenção a destroços incomuns que apareceram no rancho.
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O major Jesse Marcel foi até o local resgatar o que havia caído do céu. A notícia se espalhou e o jornal Roswell Daily Record publicou, em 8 de julho, que a Força Aérea havia capturado um disco voador. No dia seguinte, porém, o jornal se retratou, explicando que os destroços eram de um balão meteorológico.
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O incidente ficou esquecido por 30 anos, até uma entrevista de Jesse ao ufólogo Stanton Terry Friedman, em 1978. O major acreditava que os destroços fossem de uma nave alien. Desde então, o caso tem sido investigado por ufólogos, que acreditam que o Exército dos EUA tenha encoberto a descoberta de naves tripuladas.
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Em 1994, o governo se pronunciou: os destroços de Roswell eram parte do projeto secreto Mogul, que usava balões equipados para detectar testes nucleares soviéticos. Três anos depois, outro relatório oficial afirmou que os supostos corpos de alienígenas eram bonecos, também usados em projetos secretos.
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Em 1997, o coronel Philip Corso revelou, no livro The Day After Roswell, sua participação em um projeto secreto que investigava destroços de óvnis. Segundo o autor, as peças encontradas em Roswell foram base para o desenvolvimento de tecnologias como raio laser, fibra óptica, visão noturna, Kevlar e circuito integrado.
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Em 2011, o FBI divulgou um relatório, datado de 1950. São citadas três naves, de 1 m de diâmetro, cada uma ocupada por três pequenos corpos.
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ARIZONA (EUA), 1975
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Após ser abduzido por ETs, Travis Walton confirmou sua experiência no teste do polígrafo
Em 5 de novembro de 1975, o lenhador Travis Walton e cinco colegas voltavam para casa quando viram uma luz vinda detrás de uma colina. Quando se aproximaram, notaram que a origem era um objeto de 6 m em forma de disco. Um raio de luz azul atingiu Walton no peito. Assustados, os amigos correram e o deixaram para trás.
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Walton sumiu por cinco dias, gerando suspeitas de ter sido assassinado. O relato dos amigos (principais suspeitos do crime), porém, foi confirmado em testes com polígrafo (detector de mentira). O equipamento também validou o depoimento de Walton, reaparecido a 80 km do local do avistamento: ele teria sido abduzido por ETs, que o examinaram.
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Os aliens foram descritos como baixinhos, cabeçudos e com olhos ovalados. Vinte anos após publicar um livro sobre o episódio, Walton revelou: dentro do óvni, ele teria sido salvo por outra raça extraterrestre, que apresentava forma humanoide, com cabelos ruivos e roupas azuis.
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Travis Walton narrou sua abdução no livro The Walton Experience, publicado em 1978. Em 1993, a história virou o filme Fogo no Céu.
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SUDESTE DO BRASIL, 1986
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Um dos avistamentos mais documentados da história envolveu até caças da Força Aérea Brasileira (FAB)
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Em 19 de maio, uma revoada de óvnis foi detectada pelas torres de controle dos aeroportos de São José dos Campos e de São Paulo. O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), em Brasília, confirmou no radar a presença de 21 objetos congestionando o tráfego aéreo.
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Com o espaço aéreo ameaçado, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro enviou um caça F-5E da Base Aérea de Santa Cruz (RJ) para interceptar os óvnis e três jatos Mirage III decolaram de Anápolis (GO) para ajudar na busca. Os pilotos avistaram pontos luminosos que faziam ziguezague a mais de 1.000 km/h.
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Os jatos não detiveram os objetos, que sumiram rumo ao litoral sem deixar rastro. No dia seguinte, o ministro da Aeronáutica, brigadeiro Moreira Lima, junto aos pilotos dos caças, concedeu uma entrevista coletiva, detalhando a operação. Foi a primeira vez que autoridades militares brasileiras admitiram ter visto óvnis.
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Em 2009, 23 anos após o evento, a FAB divulgou um relatório oficial do caso, afirmando que os objetos vistos naquela noite eram “sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados”.

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KAPUSTIN YAR (URSS), 1948
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O imenso território russo também esconde antigos casos de óvnis
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Em meio à Guerra Fria, os soviéticos tinham instalações militares secretas,como Kapustin Yar, um sofisticado centro de testes de foguetes. Em funcionamento até hoje, a base foi uma das regiões mais vigiadas pelos EUA, pois lá poderiam estar as pesquisas que deram a vitória aos russos na corrida espacial.
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Acredita-se que em Kapustin Yar fizessem engenharia reversa para copiar a tecnologia de naves capturadas de origem norte-americana, alemã e até ET. Um dos casos teria rolado em 1948: um óvni metálico e em forma de charuto foi avistado pelo piloto de um caça MIG a 10 km da base.
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O piloto travou um combate de três minutos contra o óvni, que emanava uma luz brilhante. Ao lançar um míssil, o objeto “revidou” com um feixe de partículas. Os relatórios sugerem que o MIG e o óvni foram abatidos. Assim como em Roswell, os militares resgataram os destroços sem alarde.
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OCEANO PACÍFICO, 1990
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Ufólogos acreditam que quase metade dos eventos inexplicáveis aconteça nos oceanos, dentro e fora d’água
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Também há registros de eventos estranhos avistados no mar, como corpos que navegam a velocidades incríveis, interferências nos instrumentos de bordo de submarinos e outras bizarrices. Esses casos de objetos submarinos não identificados (osnis) também são pesquisados por ufólogos.
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Em 1990, tripulantes de um contratorpedeiro russo presenciaram um objeto de 10 m de comprimento e sem janelas emergir e se afastar devagar, emitindo luzes coloridas. De repente, o osni levantou voo e sumiu. O capitão do navio, Nikolai Petrov, diz ter testemunhado seis avistamentos desse tipo.
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Fonte: Alienintruder